sexta-feira, 10 de agosto de 2007

SEM RESISTÊNCIA ALGUMA


Essa ternura que é toda tua,
Essa tua paixão, o teu devaneio,
Esse teu olhar malicioso,
Esse olhar de mulher-menina.
Que se junta com tua vontade,
De fazer amor como verdadeira mulher,
Ardente, sedenta de desejos...
Então, olhando o teu remeleixo,
Que somado à tua elegância,
Faz-me sentir um prazer inevitável...
O balançar dos teus quadris,
Fico excitado e começo a sonhar
Com teu erotismo... e a tua inocência,
Que está contida no teu cinismo...
São as armas que tu empregas,
Na grande luta que travamos,
Durante à noite, em cima da nossa cama.
Debaixo dos lençóis...
Aí, é quando me desarmas,
Pois, a tua possível carência,
Ganha essa luta sem encontrar,
Nenhuma resistência...
Entretanto, ouvem-se gemidos, gritos,
Sussurros e palavras de amor...


Tancredo A. P. Filho


Um comentário:

POEMAS GERAIS disse...

Deliciosamente lindo. Amei. Amei mesmo.

Sonia