Nota: Esse texto é uma adaptação do poema
"A POMBINHA" de Cecília Meireles
Três rapazes andando à noite pela cidade
ouviram alguns gritos de uma mulher.
“Eu acho que ela está com dor”,
disse o primeiro – “ela não tem remédio,
não para parar de sofrer”.
Três rapazes andando à noite pela cidade
ouviram uma mulher chorando.
Eu acho que ela caiu e se machucou,
disse o segundo, “ela não tem ungüento,
nem sabe como se cuidar”.
Três rapazes andando à noite pela cidade
ouviram uma mulher a gemendo muito.
“Acho que ela sente saudade”,
disse o terceiro, “e com certeza está sofrendo muito.”
Querida o nosso amor,
Fez aniversário nessa primavera
Nosso namoro só começou no verão
Você é minha vida e, meu coração...
No final de inverno,
Quando não se espera
Novas folhas apareceram...
Novos brotos se revigorando...
Um grande amor brotando...
Surgiu uma flor...
No inverno é coisa imprevista
Não estava programado...
Brotou o teu amor !!!
Veio suave, chegou assim de mansinho
Um terno amor que foi sempre
Desejado... sempre esperado...
Chegou com carinho,
Chegou emocionado
Tal um dia de primavera...
Novembro e Dezembro,
O ano chegou ao final,
Não posso esquecer de Jesus
Como também do seu Natal...
E ele vem chegando alvissareiro,
Mas pouca coisa eu sei,
Alegria não sinto, penso bastante
No pobre que trabalha,
Que luta o ano inteiro,
Penso na sua vida sacrificada,
Vida extensa e cheia de labirintos.
Faço a Deus uma prece,
Pois tenho um desejo verdadeiro,
Desejo o bem que está quase extinto,
Peço pra Deus multiplicar o seu celeiro
E assim o pobre não se sinta tão faminto.
Peço a Ele que a comida,
Possa sobrar à minha mesa,
E que assim eu possa oferecer aos pobres,
Que pela bondade de Deus, a mim vier.
Neste Natal tenho para mim um objetivo,
Ter em Jesus – o Cristo Real - Redivivo,
Por todo bem que na vida se fizer.
Almas gêmeas,
Que se encontram,
num abraço terno da afeição,
Almas gêmeas que se enlaçam,
pelos elos da sedução.
Uma a outra vão se amando,
sem jamais ter-se encontrado.
Nunca te vi, e nem como és,
nunca te encontrei,
jamais te toquei,
nunca te abracei,
porém sempre te amei.
Somos almas gêmeas que se amam,
que abraçam,
que se beijam, é um caso irreal.
Nós nos amamos tanto,
viemos de um mundo distante,
não há ninguém que tanto ame,
pois desde o momento
em que te encontrei,
comecei a esse amor viver
e assim, nunca irei te esquecer,
para sempre, eu vou te amar.
Depois que te encontrei,
No momento em que te vi
Eu juro que muito te amei.
Poderíamos ficar assim,
Amando-nos indefinidamente
Não deixando nossa palavras
Desaparecerem definitivamente.
Essa ternura que é toda tua,Essa tua paixão, o teu devaneio,Esse teu olhar malicioso,Esse olhar de mulher-menina.Que se junta com tua vontade, De fazer amor como verdadeira mulher,Ardente, sedenta de desejos...Então, olhando o teu remeleixo,Que somado à tua elegância, Faz-me sentir um prazer inevitável...O balançar dos teus quadris, Fico excitado e começo a sonharCom teu erotismo... e a tua inocência,Que está contida no teu cinismo...São as armas que tu empregas,Na grande luta que travamos,Durante à noite, em cima da nossa cama.Debaixo dos lençóis... Aí, é quando me desarmas,Pois, a tua possível carência,Ganha essa luta sem encontrar,Nenhuma resistência...Entretanto, ouvem-se gemidos, gritos,Sussurros e palavras de amor...
Teu corpo...
Queimado do sol
Da praia...
De Copacabana...
De Ipanema...
Ou de Búzios...
Tuas Formas...
Tua pernas...
Tuas curvas...
Carne sedutora
Quente...
Sedutora ao máximo...
Mulher gostosa...
Misteriosa mulher...
Mulher misteriosa...
Mulher dengosa...
Aconchegante...
Encontrando-se
Cara a cara
Com aquele,
Menino homem
Medroso...
Indefeso...
Homem nervoso...
Embriagado...
Teimoso
Em ser
Subjugado
Pelos lábios
Voluptuosos...
Da fêmea total...
