Os caminhos do amor
São lindos com você,
São como uma bela flor...
Isso eu não posso esquecer.
Sua beleza é realçada
Quando na flor da idade
Sentiu-se apaixonada...
Sua formosura encanta
A todo coração,
Que de você se aproxima...
Sua beleza, a ternura tanta,
São como coisa divina.
Quando no seu peito brotar,
O seu grande amor...
O romance vai acontecer,
A primavera vai brilhar,
Um lindo jardim
Vai florescer.
As flores estarão sorrindo
Dizendo a todo instante
Que meu amor por você
É lindo, muito lindo...
Oh! Alma nobre,
Alma extasiada...
Voa... voa... aos céus
Diante de ti há
Amplidão iluminada.
Uma estrada alfombra
Etérea, sem qualquer
Indício de sombra...
É isso, o domínio de luz
Que a alma conquista.
Oh! Alma dulcíssima
Vibra no ar
Uma divina harmonia,
Suave e perfeita
Como se fosse
De alegria,
De luar
De alegria feita...
Parece até um hino de amor
Com divinas notas musicais
Homenageando Ceres,
A deusa da colheita
Trazendo ventura e fulgor...
No infinito fulguram sóis;
Há muita alegria
Em tudo há um misto
Nunca visto
Ao amanhecer e arrebóis.
Almas passam rápidas...
Flutuantes... voando...
Em direção a Via Láctea
Que transluz
Como um Édem
De amor e luz...
Almas, seres que passam sorridentes,
Flutuantes... radiantes...
Em espaços onde não há termos,
Onde a vida é imortalidade
Anelada de pureza,
De beleza, perfeição
E de felicidade...
Em baixo as vastidões,
Em cima as emoções
Do infinito, do ilimitado...
Atrás vem a noite...
Mágoas de agonia
Do passado...
Na frente vê-se o futuro
Esplendente, salpicado
Das cores de rosas
E da mais pura alegria...
Que dor fatal, traz a emoção secreta,
parece até a pungência de uma espada,
tornando a dor sempre desconsolada,
com a mesma dolência de um asceta.
Quando andas por aqui tão indecisa,
sinto que tormento cruel se nirvaniza.
E que agonias titânicas são essas?
Por que não vem, alma imprevista?
Venha cumprir as suas promessas,
venha mostrar sua augusta conquista.
Oh ! alma ansiosa, trêmula, inquieta,
Venha comigo bem suave e delicada,
para sorver devagar a luz da alvorada,
Oh! alma tristonha de um poeta.
Vivo com você nesse mundo
Somente pra amar você...
Dando-lhe meu amor profundo
Que jamais irá esquecer...
Não poderia nunca desprezá-la
Por você sinto um grande amor
Não poderia nunca abandoná-la
Pois a amo com muito ardor
Eu preciso muito lhe falar
E falarei de qualquer jeito,
Pra tirar essa saudade do peito.
Não me importo se não é direito
Sei que vou cantar e vou poetar,
Vários versos enquanto lhe amar.
Como chovia naquela dia,
Lembro-me bem,
Pela janela eu via a chuva cair
Sem parar um só instante
O seu rumor até parecia
Um sussurro de alguém chorando
Ou até uma antiga canção de ninar...
Lembro-me bem, quando chegou
Veio na chuva e toda molhada
Nos meus braços se agasalhou
Eu não sabia o que fazer...
Comecei a beija-la
E bem depressa se aninhou...
Lembro-me bem, que chovia muito,
Chovia sem parar, logo anoiteceu...
Você ainda aconchegada, mas sem roupas
Debaixo da manta, em meus braços...
Ficou até ao amanhecer...
No entanto, a chuva não teve um fim...
Continuou assim por toda a noite...
Venha devagarinho,
Deitar ao meu lado,
Sutilmente passe as suas mãos,
No meu rosto,
No pescoço, no peito,
Ainda que sem saber o porquê...
Se eu estiver dormindo,
Acorda-me com seus beijos,
Faça tudo do seu jeito,
Faça tudo que achar direito.
Toma-me nos seus braços
E me ame...
Coloque o meu corpo no seu,
Sugue a minha boca,
Deixe eu sentir a quentura
Da sua saliva...
Faça amor comigo...
Deixa-me sorver sua ternura,
Eu lhe entregarei todo meu vigor,
Sentirá no seu corpo,
Meu corpo ardente,
Regará com o seu suor
Meu corpo inteiro...
Eu darei a você todo meu amor
E, verá que ele é verdadeiro!...
Meus lábios tremendo,
somente por olhar os teus,
meu corpo estremecendo,
só de ver esse teu corpo,
que agora é meu...
aí fico perturbado,
fico a pensar,
sem ao menos
poder respirar...
Com um desejo incontido
de querer te amar.
Eu não sei o que tu tens,
que me provoca este sufoco,
pois, se no teu corpo toco,
vem logo a vontade,
de te beijar e acariciar.
Não sei porque me perturbas,
acho que me provocas,
com este jeitinho de andar,
com os seios a balançar,
e quando nas minhas mãos,
gosto de apertar.
A tua provocação é de alucinar,
por isto peço que venhas,
para que possamos
nos entregar
e assim nos amar...
Sinto na minh’ alma,
um sofrimento atroz.
Demonstro a todos uma alegria,
que não trago no coração.
Quando olho nos teus olhos,
vislumbro um desejo incontável,
uma certa tristeza
e eu olho-te
com um olhar de desejo,
de querer-te...
Assim como um passarinho,
tem necessidade de voar,
eu também sinto a vontade
de te amar, te beijar...
Por que não entregas?
Por que me fazer sofrer
tanto assim?
Venhas agora,
venhas depressa,
venhas pra mim.
A VENUS DE MILO – NO LOUVRE
Sobre as águas,
Alguns barcos distantes
Rumo à bruma...
Enquanto seus olhos,
Estão brilhando,
Não menos errantes,
Quanto antes...
Os barcos seguem
Os seus cursos,
Enquanto uma brisa,
Envolta na nevoeiro,
Soprava sua face,
Semelhante à Venus de Milo
Esculpida pelo Mestre,
Michelangelo Buonarroti,
O artista que poderia
Realmente ter esculpido
A sua feição!...
Na fumaça do crepúsculo,
Repousando no mar,
Longe do espaço turbulento
O sol se põe velozmente no céu,
Dizendo adeus pra ninguém.
Tolos correm para os locais,
Aonde os anjos estão,
Mas temem colocarem o véu
Das certezas divinais...
E assim finda o dia,
Sem sequer mostrar
A sua face de contentamento,
Paz e alegria.
Qual a sensação
De ficar sem um lar ?
Como uma desconhecida ?
Como uma pedra que rola ?
Houve uma época
Em que você se vestia
Tão bem!!!
Muitas pessoas prediziam,
Tome cuidados oh moça!
Você está destinada a cair.
E pensava até então,
Que tudo não passava
De uma brincadeira.
E costumava rir das pessoas
Que isso lhes diziam.
Agora já passado algum tempo,
Você não fala tão alto,
Agora não parece tão arrogante.
Qual a sensação ?
Você que já freqüentou
Vários colégios,
Faculdades enfim...
E, agora já tornou-se uma Princesa,
Com muitas jóias afim,
Coisas valiosas e até,
Um anel de diamante...
Pensando nas pessoas carentes,
Seria muito melhor,
Que levasse esse valioso anel,
Penhorasse e o dinheiro recebido,
Fossem doado aos parentes,
Dessas pessoas empobrecidas.
Oh! Princesa da Torre,
Você não tem nada a perder,
Agora você está invisível,
Com seu poder mental,
Não tem nada a esconder.
Que tal, você agora fazer
Uma coisa que fosse indescritível,
Que fosse fenomenal.
Qual a sensação de estar
Aqui assim por sua própria conta,
Sem nenhum rumo para ir em casa,
Como uma completa desconhecida,
Como uma pedra que está rolando ?
Gostaria de viver
Esse amor antigo
Sem estar alheio
A sua presença,
Desse amor antigo,
Nada se exige,
Nada se pede,
É amor amigo,
E é sina do destino,
Estar atado,
A essa nobre sentença.
O amor antigo!
É resplandecente,
É fulgurante,
Com sua beleza
Porque vem do passado,
E sem ter inimigo,
Onde uma
Simples amizade,
Produz a realeza,
Desse amor leal,
Que anda comigo.
O amor antigo
É mais real,
É mais bonito,
Esse puro sentimento
Nunca fenece
Porque é sincero
E dele ninguém se esquece.
Esse amor antigo
Que veio lá do infinito
Entrou suave, de mansinho,
No meu peito neste instante
E desde então,
Sou mais feliz e bastante!...
Não negarei que te amo,
Profundamente
E nem que esse meu amor
É de antigamente...
Pois pra sempre
Vou te amar.
Direi a todos
Que eu sinto a saudade
Me atormentar...
E também direi
Que esse meu amor
É mais do que profundo,
E que tu trazes
A real felicidade.
Eu não negarei nunca
Esse grande amor,
Pois tu és
A minha doce amada
És a minha poesia,
És meu divino anjo,
Minha Cinderela,
Minha musa,
Minha fantasia...
Assim dessa forma,
Sou mais um apaixonado,
De coração alegre,
Todo transparente,
Sou um alegre tolo,
Ou um louco aparente,
Mas eu sou agora
Mais um iluminado,
Que preciso de paz
Pra poder viver.
Mas o amor,
Está mexendo
Com a minha mente
E o meu coração,
Está me deixando assim,
Mas direi a todos
- Isso não é o fim.
Eu só tenho um amor
E dele não vou nunca
Me esquecer.
Sou romântico, sou um poeta,
Que há tempos te encontrou,
Então guardo o teu segredo,
Desde que te conheci,
No mesmo instante te amei,
Mas só que pra mim,
Foste a minha ruína,
Causaste o meu degredo.
Foi a partir do ano passado,
Que passei a te amar com fervor,
Até hoje ninguém conseguiu
Fazer melhor;
Amei-te com toda minh’ alma
Amei-te de coração, amei-te demais,
Isto me fez sentir um ser apaixonado,
E a função de um poeta do amor,
Serviu-me para ter mais chance de paz...
Quando te vi pela primeira vez,
Eu não estava te espionando,
Olhava-te de mansinho em surdina
Pra sentir a sedução,
Pra sentir o teu amar...
Sem saber que aos poucos,
Eu começava te amando,
Pois eu te queria inteira
Dentro do meu coração;
És a mulher que eu amo.
Ninguém consegue fazer,
Nem a metade do que tu fazes,
Ser uma amante leal,
Pura e verdadeira...
Tudo isso dentro de um ano.
Das mulheres foste a melhor,
Isso me faz sentir pena das demais
Quero-te agora com todo amor,
Pois das mulheres existentes,
Tua alma ardente é persistente,
E delas não és a menor;
Mostrarei que o que fizeste,
Não foi um mero brinquedo,
Uma mera tolice.
Agora nesse instante,
Fiquei conhecido como poeta romântico,
E assim pra mim, és a doce amante,
Porque és a minha eterna paixão.
C laudete Silveira, diante de mim,
L inda, charmosa, elegante,
A rranjarei pra você um outro presente
U ma homenagem não seria bastante
D evo então um poema cantar
E ncarando tudo sem agravante pois,
T alento de escrever e poetar
E rimar você tem, não é aspirante.
S im eu a chamarei de Clau
I sso é um apelido mui gentil,
L egado charmoso de gente legal,
V iva e de amizade transparente,
E bem comum neste Brasil,
I magem sagrada e concorrente
R eal a escrever e declamar a poesia
A o legado da fantasia e da magia.
Oh! Minha querida,
Meu amor,
Que em plena madrugada,
Vigia meu sono
Vigia meu deleite.
Caminhando sem pressa
Enquanto o peito treme
E fala baixo
À lua simulada.
O meu amor é imenso,
Isso eu não minto,
Seu beijo é terno,
É sedutor,
Mas de desejo
Tem fome,
Nunca se consome.
Sente o vazio
E também o pleno,
De tudo que sinto.
Meu amor fiel na cor,
Que se condensa,
Anda solitário, a esmo,
Nesta noite imensa
Sem descobrir a dor
Do teu partir.
Meu amor andarilho,
Cão sem dono,
Afago do poente,
Fábula do outono,
Sem medo do viver,
Sem medo do existir.
Sou um passageiro
Da teimosa saudade,
Da saudade apertada,
Que logo se alojou
No meu coração...
Passageiro de valor,
Ainda eu sou,
Busco a tal de felicidade.
Sem mesmo saber
Que a minha meta,
Depende da vida
Que me aguarda.
Sou um mero
Passageiro,
Que o amor inspirou,
Sou aprendiz de estudante,
Ou aprendiz de poeta.
Em teu peito estou,
Esperando esse
Amor que me guarda
Aí sim terei forças,
De superar esse gigante
Que está na tu’ alma.
Eu o superarei...
Mas existem
Diversas barreiras.
Muitas guerras
E, guerrilhas hão de vir...
Mas em todas elas,
Obterei vitórias,
Sem temer o destino,
Nem as formas
Desse meu sentir.
Contigo a meu lado
Não há nada a temer.
Lutaremos juntos,
Enfrentaremos o porvir
Com toda animação
E no total,
Somaremos unidos,
Nossas forças para saber,
Qual de nós tinha razão,
Estando feita assim,
Esta nossa oração.
Encontrei uma mulher,
Que me chamou de lindo,
Que disse também
Que eu sou seu amor...
Então, disse a ela o seguinte:
É impossível viver Sem amor,
Sem você,
Sem seu calor,
Sem seu abraço,
Sem seu cheiro,
Sem sua boca,
Sem seu perfume...
Sinta as batidas do meu coração,
E isto fará com que nunca
Estará comigo magoada,
Com a alma partida de ciúme,
Deixando-me sofrer a esmo ...
Cheio de paixão,
Desse amor constante
E apaixonado.
Espero que essa mulher,
Que ao beijar minha testa,
Queira mostrar pra todo mundo,
Que esse amor é só nós dois
Queira também provar
O quão esse amor é profundo
E, o quão é de verdade.
Essa mulher bonita e singular,
Um dia ela me provará
Que o amor que sente na alma,
É de paz, é de contentamento,
É de verdadeira alegria,
E também está gravado
No meu pensamento,
E com muita calma,
Ela dirá com seu corpo inteiro
Que eu a amarei pra sempre.
No lugar aonde vento
Possa levar a minha voz,
E assim eu espero...
À sua resposta de amor,
Pois esse é o meu amar,
Vou sempre ficar ouvindo...
E, ao ouvi-la terei certeza
De estar sorrindo!...
