Sobre as águas,
Alguns barcos distantes
Rumo à bruma...
Enquanto seus olhos,
Estão brilhando,
Não menos errantes,
Quanto antes...
Os barcos seguem
Os seus cursos,
Enquanto uma brisa,
Envolta na nevoeiro,
Soprava sua face,
Semelhante à Venus de Milo
Esculpida pelo Mestre,
Michelangelo Buonarroti,
O artista que poderia
Realmente ter esculpido
A sua feição!...
Na fumaça do crepúsculo,
Repousando no mar,
Longe do espaço turbulento
O sol se põe velozmente no céu,
Dizendo adeus pra ninguém.
Tolos correm para os locais,
Aonde os anjos estão,
Mas temem colocarem o véu
Das certezas divinais...
E assim finda o dia,
Sem sequer mostrar
A sua face de contentamento,
Paz e alegria.
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