terça-feira, 31 de julho de 2007

ALMA EXTASIADA



Oh! Alma nobre,
Alma extasiada...
Voa... voa... aos céus
Diante de ti há
Amplidão iluminada.
Uma estrada alfombra
Etérea, sem qualquer
Indício de sombra...
É isso, o domínio de luz
Que a alma conquista.
Oh! Alma dulcíssima
Vibra no ar
Uma divina harmonia,
Suave e perfeita
Como se fosse
De alegria,
De luar
De alegria feita...
Parece até um hino de amor
Com divinas notas musicais
Homenageando Ceres,
A deusa da colheita
Trazendo ventura e fulgor...
No infinito fulguram sóis;
Há muita alegria
Em tudo há um misto
Nunca visto
Ao amanhecer e arrebóis.
Almas passam rápidas...
Flutuantes... voando...
Em direção a Via Láctea
Que transluz
Como um Édem
De amor e luz...
Almas, seres que passam sorridentes,
Flutuantes... radiantes...
Em espaços onde não há termos,
Onde a vida é imortalidade
Anelada de pureza,
De beleza, perfeição
E de felicidade...
Em baixo as vastidões,
Em cima as emoções
Do infinito, do ilimitado...
Atrás vem a noite...
Mágoas de agonia
Do passado...
Na frente vê-se o futuro
Esplendente, salpicado
Das cores de rosas
E da mais pura alegria...


Tancredo A. P. Filho

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